Imaginem um cirurgião numa sala de cirurgia, capaz de observar os ossos, vasos sanguíneos e órgãos de um paciente em tempo real, sem fazer uma única incisão, guiando com precisão o bisturi.Este é o potencial da fluoroscopia.Mas, como todas as inovações, vem com os seus próprios desafios.
A fluoroscopia é uma técnica de imagem de raios-X em tempo real que penetra no corpo humano para produzir imagens dinâmicas em uma tela fluorescente.Estas imagens permitem aos médicos visualizar estruturas como ossosNo caso da cirurgia ortopédica, por exemplo, a utilização de um sistema de medição de doenças, como a cirurgia de articulações, os vasos sanguíneos e o trato digestivo, permite tanto avaliações diagnósticas como intervenções minimamente invasivas.A fluoroscopia ajuda a identificar locais de fratura e orienta a colocação de dispositivos de fixação internaEm procedimentos cardiovasculares, ajuda na navegação de cateteres para vasos doentes para colocações de stent ou angioplastia de balão.
Apesar de suas vantagens, a fluoroscopia não está isenta de desvantagens, pois expõe pacientes e médicos à radiação, e exposição prolongada ou em alta dose pode aumentar o risco de câncer.São necessários protocolos rigorosos para minimizar as doses de radiação.Além disso, as imagens fluoroscópicas muitas vezes não possuem o contraste e a resolução necessários para detectar anormalidades sutis.A natureza bidimensional das imagens também limita a consciência espacial, complicando certos procedimentos complexos.
Os novos sistemas de fluoroscopia de baixa dose e o advento da imagem tridimensional prometem melhorar a segurança e a precisão.alargar o âmbito de aplicaçãoÀ medida que estas inovações amadurecem, a fluoroscopia pode tornar-se uma ferramenta ainda mais indispensável na medicina moderna, preenchendo a lacuna entre a cirurgia invasiva e o diagnóstico não invasivo.